O Presidente Jair Bolsonaro vem aumentando lentamente seus eleitores, esse aumento e ocilação pode ser devido ao Auxilio Brasil.



É um aumento pouco expressivo, pois a margem foi de apenas 3 pontos percentuais.



Ex-juiz Sérgio Moro recuo esse movimento coincide, pois apresenta baixa nos levantamentos de eleitores, o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), está praticamente estável na maioria das pesquisas feitas com os eleitores, neste ano de 2022.



A mais recente foi publicada nesta quarta-feira, 16. Segundo o instituto Quaest, Lula figura com 46% das intenções de voto. Bolsonaro tem 26% e é seguido por Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Moro, com 6%. Esses valores se referem às médias de cada candidato nos três cenários testados. Na série de três pesquisas que o Quaest fez desde janeiro, o presidente subiu três pontos, enquanto Lula oscilou um ponto para cima.



Bolsonaro quando criou o Auxilio Brasil, teve a expectativa de aumentar seus eleitores, pois acabou com a marca do governo petista, o bolsa Familia, mas até o momento não teve mudanças expressivas, devido essa mudança.



Quaest realizou uma pesquisa, o petista tem 35 pontos porcentuais de vantagem sobre o presidente (54% a 19%) entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos. No mês passado, o placar era de 55% a 16%. O instituto não divulgou o detalhamento por renda em janeiro de 2022.



O Auxílio Brasil não foi o único fator a influenciar o eleitorado desde o início do ano, período marcado pelo aumento da inflação e por um novo agravamento da pandemia de covid-19. Em março, segundo a Quaest, quase metade dos eleitores (47%) apontaram a economia como o principal problema do País. O termo agrega temas como desemprego, inflação e crescimento. Em janeiro, a economia causava menos preocupações - era citada por 37% como o pior problema.



Retorno

 Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, Bolsonaro não está roubando, mas recuperando votos perdidos. "O que a gente está observando é a volta dos que não foram. Aquele eleitor que foi do Bolsonaro, que tentou sair dele à procura de um candidato mas não conseguiu decidir-se em nenhum nome e agora está voltando para o lugar de onde nunca saiu".



O pesquisador do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da Fundação Getulio Vargas Marco Antonio Carvalho Teixeira, concorda. "Bolsonaro volta a índices próximos de avaliação do governo".



O Quaest, contratado pela corretora de investimentos Genial, foi feita  2.000 entrevistas presenciais em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo BR-06693/2022.
 


O PoderData também divulgou ontem pesquisa, que mostrou Lula com 40% e Bolsonaro com 30%. Diferentemente do Quaest, o PoderData faz pesquisas por telefone. Estas, na comparação com as presenciais, tradicionalmente atribuem resultados piores para Lula e melhores para os adversários.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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